22 janeiro, 2010

Renascença carolíngia - Modulo 3

Renascença carolíngia

Carolíngio é o nome da dinastia franca. Renascimento Carolíngio, é o nome dado à ideia controversa, mas recorrente, de um renascimento da literatura e das artes que teria ocorrido principalmente no reinado de Carlos Magno. A escultura do românico insere-se dentro dos objectivos artísticos do movimento, principalmente a comunicação entre a igreja católica. Deste modo a escultura vai assumir uma íntima relação com a arquitectura, inserindo-se no seu espaço como um elemento complementar, e dedicando-se, principalmente, ao ensinamento de cenas bíblicas através de relevos em pedra compreensíveis ao crente leigo.
É no românico que se dão a conhecer as primeiras obras de escultura monumental; período em que deixam de existir peças de vulto redondo e se observa uma maior produção de pequena estatuária e trabalhos em metal, desenvolvidos durante o período pré-românico.

Escultura românico - Modulo 3

Escultura


A escultura renasceu no românico. Seu apogeu se dá no século XII, quando inicia um estilo realista, mas simbólico, que antecipa o estilo gótico. A escultura é sempre condicionada à arquitectura e todo trabalho é executado sem deixar espaços sem uso. As figuras entalhadas têm o tamanho do elemento onde foram esculpidas, e os trabalhos de superfície acomodam-se no lugar em que ocupam. Dessa característica parte também a ideia de esquematização.
Outra importante característica é seu carácter simbólico. Não havia a preocupação com a representação fiel dos seres e objectos. Volume, cor, efeito de luz e sombra, tudo era confuso e simbólico, representando muitas vezes coisas não terrenas, mas sim provenientes da imaginação. Mas não que isso seja uma constante em todo o período. Em algumas esculturas, nota-se a aparência clássica, influência da Antiguidade

Pintura
A pintura não se destacou tanto quanto a arquitectura nesse período. Os principais trabalhos são a pintura mural, as iluminuras e as tapeçarias. A pintura parietal era dependente da arquitectura, como pode-se deduzir, tendo aquela somente função didáctica. Um período em que a grande maioria da população era analfabeta a pintura era uma forma de transmitir os ensinamentos do Cristianismo.

Arquitectura românica - Modulo 3

A arquitectura românica é o estilo arquitectónico que surgiu na Europa no século X e evoluiu para o estilo gótico no fim do século XII. Caracteriza-se por construções austeras e robustas, com paredes grossas e minúsculas janelas, cuja principal função era resistir a ataques de exércitos inimigos.

As características mais significativas da arquitectura românica são:

* Abóbadas em substituição ao telhado das basílicas;
* Pilares maciços que sustentavam e das paredes espessas;
* Aberturas raras e estreitam usadas como janelas;
* Torres, que aparecem no cruzamento das naves ou na fachada; e
* Arcos que são formados por 180 graus.

13 janeiro, 2010

Os mosteiros na Idade Media - Modulo 3

Mosteiros
Além de centros de sabedoria, os grandes mosteiros fundados através da Europa durante a Idade Média, eram também uma fonte de alívio para os, pobres doentes e por vezes também para os proprietários mais abastados. O modo de vida chamado “monasticismo”, viver separado do mundo para dedicação total a Deus, surgiu na Ásia, muito antes da era cristã. Começaram-se a formar outras comunidades parecidas, de frades ou freiras, estando várias delas ligadas pelas “regras”, uma espécie de guia sobre a maneira como deveriam viver, compiladas por um chefe monástico. Além de cuidar dos doentes e alimentar os pobres, os monges oravam pelas almas dos mortos. Na Europa da Idade Média, os mosteiros serviam também como abrigo para os viajantes, sendo as primeiras “casas de hóspedes” modernas. A grande abadia beneditina de Cluny, em França, de grande dimensão, chegou a receber a corte de Luís IX de França e a corte papal de Inocente IV em simultâneo.
Os Mosteiros mais pequenos, ocupavam-se dos caminhantes.


Idade Média

A Idade Média foi o período intermédio numa divisão esquemática da História da Europa, esta estando dividida em quatro partes: a Idade Antiga, a Idade Média, a Idade Moderna e a Idade Contemporânea.
Período da Idade Média

O período da Idade Média foi tradicionalmente delimitado com ênfase em eventos políticos. Nesses termos, ter-se-ia iniciado com a desintegração do Império Romano do Ocidente, no século V (em 476 d. C.), e terminado com o fim do Império Romano do Oriente, com a Queda de Constantinopla, no século XV (em 1453 d.C.).
Esse período inicial da história medieval é conhecido como "Primeira Idade Média", pois é uma fase de transição e de adaptações da Europa. Períodos históricos "de transição" também podem ser denominados Idade Média, porém o período medieval é um evento estritamente europeu.

1. O perigo do deslumbramento com o mundo – a sede de aceitação e poder - Modulo 3

A Sede do poder – A Igreja é caracterizada pela sede do poder e por seu envolvimento com o mundo político. Na era medieval os exemplos de envolvimento intenso com o poder político multiplicaram-se.No ápice do poder da igreja medieval, o papa que deteve maior poder foi Inocêncio III (1198-1216). Ele controlava tanto a Igreja Católica como o Império. Humilhou o rei Felipe Augusto, da França, interditando todo o país, forçando-o a receber de volta sua esposa divorciada, que havia apelado ao Papa. A seguir, humilhou o Rei João, da Inglaterra, numa disputa sobre a indicação do arcebispo de Canterbury. Mais uma vez interditou um país e convidou o rei Felipe, da França, a invadir a Inglaterra se o Rei João se recusasse a aceitar os seus termos. Mais ou menos na mesma época, interferiu na Germânia (Actual Alemanha), definindo a sucessão imperial naquele país, utilizando as tropas francesas como forma de pressão.Em 1215 Inocêncio III convocou o Quarto Concílio Laterano, no qual algumas doutrinas estranhas à Palavra de Deus foram formalizadas, como por exemplo: a obrigação de uma confissão auricular anual; a doutrina da transubstanciação o; e a terminologia do sacrifício da missa.Esse é apenas um exemplo de como a liderança maior da igreja tomou interesse mais pelo poder e pelo envolvimento político, do que pela saúde espiritual dos fiéis. Pior ainda, quando esses líderes se voltavam para acções na esfera religiosa, era no sentido de promover a incorporação de práticas estranhas no seio da Igreja. A Igreja ia se desenvolvendo com uma língua estranha, distanciada do povo, e com práticas cada vez mais pagãs em sua liturgia.Em adição, devemos estar alertas para não trazermos práticas estranhas à Palavra de Deus ao seio de nossa liturgia.

Iluminura - Modulo 3

A Iluminura é um tipo de pintura decorativa, frequentemente aplicado às letras capitulares no início dos capítulos dos códices de pergaminho medievais. A sua elaboração era um ofício refinado e bastante importante no contexto da arte medieval.
No século XIII, "iluminura" referia-se sobretudo ao uso de douração e portanto, um manuscrito iluminado seria, aquele decorado com ouro ou prata.

Idade media - Modulo 3

Introdução

A Idade Média teve início na Europa com as invasões germânicas. A Idade Média caracteriza-se pela economia ruralizada, enfraquecimento comercial, supremacia da Igreja Católica, sistema de produção feudal e sociedade hierarquizada.

Estrutura Política
Na Idade Média prevaleceu as relações de vassalagem e suserania. O suserano era quem dava um lote de terra ao vassalo, sendo que este último deveria prestar fidelidade e ajuda ao seu suserano. O vassalo oferecia ao senhor, fidelidade e trabalho, em troca dava-lhe protecção e um lugar para residir. Todo os poderes jurídico, económico e político concentravam-se nas mãos dos senhores feudais.

Sociedade Medieval

A sociedade era estática (com pouca mobilidade social) e hierarquizada. A nobreza feudal (senhores feudais, cavaleiros, condes, duques, viscondes) era detentora de terras e arrecadava impostos dos camponeses. O clero (membros da Igreja Católica) tinha um grande poder, pois era responsável pela protecção espiritual da sociedade. Era isento de impostos e arrecadava o dízimo. A terceira camada da sociedade era formada pelos servos (camponeses) e pequenos artesãos. Os servos deviam pagar várias taxas e tributos aos senhores feudais, tais como: corvéia (trabalho de 3 a 4 dias nas terras do senhor feudal), talha (metade da produção), banalidades (taxas pagas pela utilização do moinho e forno do senhor feudal).
Servos trabalhando no feudo


Economia Medieval

A economia feudal baseava-se principalmente na agricultura. Existiam moedas na Idade Média, porém eram pouco utilizadas. As trocas de produtos e mercadorias eram comuns na economia feudal. O feudo era a base económica deste período, pois quem tinha a terra possuía mais poder. O artesanato também era praticado na Idade Média. A produção era baixa, pois as técnicas de trabalho agrícola eram extremamente rudimentares. O arado puxado por bois era muito utilizado na agricultura.

Religião na Idade Média

Na Idade Média, a Igreja Católica dominava o cenário religioso. Detentora do poder espiritual, a Igreja influenciava o modo de pensar, a psicologia e as formas de comportamento na Idade Média. A igreja também tinha grande poder económico, pois possuía terras em grande quantidade e até mesmo servos trabalhando. Os monges viviam em mosteiros e eram responsáveis pela protecção espiritual da sociedade. Passavam grande parte do tempo rezando e copiando livros e a Bíblia.

Educação, cultura e arte medieval

A educação era para poucos, pois só os filhos dos nobres estudavam. Esta era marcada pela influência da Igreja, ensinando o latim, doutrinas religiosas e tácticas de guerras. Grande parte da população medieval era analfabeta e não tinha acesso aos livros.A arte medieval também era fortemente marcada pela religiosidade da época. As pinturas retratavam passagens da Bíblia e ensinamentos religiosos. As pinturas medievais e os vitrais das igrejas eram formas de ensinar à população um pouco mais sobre a religião.Podemos dizer que, no geral, a cultura medieval foi fortemente influenciada pela religião. Na arquitectara destacou-se a construção de castelos, igrejas e catedrais.

As Cruzadas

No século XI, dentro do contexto histórico da expansão árabe, os muçulmanos conquistaram a cidade sagrada de Jerusalém. Diante dessa situação, o papa Urbano II convocou a Primeira Cruzada (1096), com o objectivo de expulsar os "infiéis" (árabes) da Terra Santa. Essas batalhas, entre católicos e muçulmanos, duraram cerca de dois séculos, deixando milhares de mortos e um grande rastro de destruição. Ao mesmo tempo em que eram guerras marcadas por diferenças religiosas, também possuíam um forte carácter económico. Muitos cavaleiros cruzados, ao retornarem para a Europa, saqueavam cidades árabes e vendiam produtos nas estradas, nas chamadas feiras e rotas de comércio. De certa forma, as Cruzadas contribuíram para o renascimento urbano e comercial a partir do século XIII. Após as Cruzadas, o Mar Mediterrâneo foi aberto para os contratos comerciais.


As Guerras Medievais

A guerra na Idade Média era uma das principais formas de obter poder. Os senhores feudais envolviam-se em guerras para aumentar suas terras e o poder. Os cavaleiros formavam a base dos exércitos medievais. Corajosos, leais e equipados com escudos, elmos e espadas, representavam o que havia de mais nobre no período medieval.

Peste Negra

Em meados do século XIV, uma doença devastou a população europeia. Historiadores calculam que aproximadamente um terço dos habitantes morreram desta doença. A Peste Negra era transmitida através da picada de pulgas de ratos doentes. Estes ratos chegavam à Europa nos porões dos navios vindos do Oriente. Como as cidades medievais não tinham condições higiénicas adequadas, os ratos se espalharam facilmente. Após o contacto com a doença, a pessoa tinha poucos dias de vida. Febre, mal-estar e bulbos (bolhas) de sangue e pus espalhavam-se pelo corpo do doente, principalmente nas axilas e virilhas. Como os conhecimentos médicos eram pouco desenvolvidos, a morte era certa. Para complicar ainda mais a situação, muitos atribuíam a doença a factores comportamentais, ambientais ou religiosos.


Revoltas Camponesas: as Jacqueries

Após a Peste Negra, a população europeia diminuiu muito. Muitos senhores feudais resolveram aumentar os impostos, taxas e obrigações de trabalho dos servos sobreviventes. Muitos tiveram que trabalhar dobrado para compensar o trabalho daqueles que tinham morrido na epidemia. Em muitas regiões da Inglaterra e da França estouraram revoltas camponesas contra o aumento da exploração dos senhores feudais. Combatidas com violência por partes dos nobres, muitas foram sufocadas e outras conseguiram conquistar seus objectivos, diminuindo a exploração e trazendo conquistas para os camponeses.

Umberto Eco - Modulo 3




Nascimento:
5 De Janeiro de 1932Alexandria
Itália

Nacionalidade:
Italiana

Ocupação:
Filósofo, Escritor, Linguista






Umberto Eco é titular da cadeira de Semiótica e director da Escola Superior de Ciências Humanas na Universidade de Bolonha. Eco é, ainda, notório escritor de romances, entre os quais O nome da rosa e O pêndulo de Foucault.



Biografia


Umberto Eco começou a sua carreira como filósofo sob a orientação de Luigi Pareyson, na Itália. Seus primeiros trabalhos dedicaram-se ao estudo da estética medieval, sobretudo aos textos de Santo Tomás de Aquino. A ideia principal defendida por Eco, nesses trabalhos, diz respeito à ideia de que esse grande filósofo e teólogo medieval, que, como os demais de seu tempo, é acusado de não empreender uma reflexão estética, tratando, de um modo particular, da problemática do belo.
A partir da década de 1960, Eco se lança ao estudo das relações existentes entre a poética contemporânea e a pluralidade de significados. Seu principal estudo, foi a Obra Aberta (1962), que se fundamenta um conceito de obra aberta, segundo o qual uma obra de arte amplia o universo semântico provável.
Ainda na década de 1960, Eco notabilizou-se pelos seus estudos acerca da cultura de massa.
A partir da década de 1970, Eco passa a tratar quase que exclusivamente da semiótica. Eco descobriu o termo "Semiótica" nos parágrafos finais do Ensaio sobre o Entendimento Humano (1690), de John Locke. Ao longo da década, e atravessando a década de 1980, Eco escreve importantes textos nos quais procura definir os limites da pesquisa semiótica, bem como fornecer uma nova compreensão da disciplina, segundo pressupostos buscados em filósofos como Kant e Peirce.
Nesses textos, As formas do conteúdo (1971), Tratado geral de semiótica (1975), Eco sustenta que o código que nos serve de base para criar e interpretar as mais diversas mensagens de qualquer código (a literatura, o código do trânsito, as artes plásticas etc.). Dessa forma, o Modelo Q (de Quillian) dispõe das unidades mínimas de sentido, segundo uma lógica organizativa que, de certo modo, depende de uma pragmática. A sua noção de signo como enciclopédia é oriunda dessa concepção.
Como consequência de seu interesse pela semiótica e em decorrência do seu anterior interesse pela estética. Eco, a partir de então, orienta seus trabalhos para o tema da cooperação interpretativa dos textos por parte dos leitores. Lector in fabula (1979) e Os limites da interpretação (1990) são marcos dessa produção, que tem como principal característica sustentar a ideia de que os textos são máquinas preguiçosas que necessitam a todo o momento da cooperação dos leitores.
Dessa forma, Eco procura compreender quais são os aspectos mais relevantes que actuam durante a actividade interpretativa dos leitores, observando os mecanismos que engendram a cooperação interpretativa, ou seja, o "preenchimento" de sentido que o leitor faz do texto, procurando, ao mesmo tempo, definir os limites interpretativos a serem respeitados e os horizontes de expectativas gerados pelo próprio texto, em confronto com o contexto em que se insere o leitor.
Além dessa carreira universitária, Eco ainda escreveu cinco romances, aclamados pela crítica e que o colocaram numa posição de destaque no cenário académico e literário, uma vez que é um dos poucos autores que conciliam o trabalho teórico-prático com produções artísticas, exercendo influência considerável nos dois âmbitos.

02 janeiro, 2010

Imperio carolingio - Modulo 3

Em 768, a dinastia carolíngia foi entregue a Carlos Magno, marca responsável pela dominação dos francos na Europa medieval. O novo rei dominou territórios de península itálica e lutou contra os muçulmanos. Depois, conquistou a cidade de Barcelona, as ilhas Baleares e colocou a dominação sobre os povos saxões da Germânia.

Carlos Magno teve grande preocupação em organizar e administrar as regiões conquistadas, Dividiu todos os domínios imperiais em duzentos condados que seriam geridas por um nobre e um bispo. O controlo do poder era fiscalizado por um funcionário público chamado “missi dominici”.

Formação do império Carolíngio marcou o processo de expansão do cristianismo dentro da Europa. No dia 25 de Dezembro de 8000, Carlos Magno foi coroado o novo imperador do império romano pelo Papa Leão III.

Carlos Magno criou um conjunto de leis escritas conhecidas por capitulares. O advento criou o primeiro conjunto de leis escritas desse período histórico, querendo que as tradições dos povos conquistados fossem preservadas.

No aspecto económico, o império contou com um comércio bastante movimentado e os mercados dos centros urbanos europeus. No intenso comercio do interior dos seus domínios, o império carolíngio tinha na agricultura um grande suporte das actividades económicas
No reinado de Carlos Magno foi conhecido por um grande desenvolvimento das artes e do conhecimento. Ao longo do chamado “renascimento carolíngio”, varias escolas e igrejas foram construídas por escritores greco-romanos. Uma parte dessa movimentação do conhecimento, se aproximou de vários intectuais da época.


Depois da morte do rei, em 814, o império carolíngio foi governado por Luís “ o piedoso” ate o ano de 840. Com a sua morte, os três herdeiros disputaram o domínio do império. Muito mais tarde (3anos), o tratado de Verdum fiscalizou a partilha do império carolíngio em três reinos.
Dessa maneira, os nobres proprietários das terras, passaram a ter uma maior autonomia política. Já na região ocidental, o reduzido império carolíngio foi administrado pela enfraquecida dinastia capetingia.


http://www.mundoeducacao.com.br/historiageral/imperio-carolingio.htm