Este blog vai falar um pouco de tudo. Sobre a epoca Grega, Romana e de muitas outras coisas da Historia antiga.
05 dezembro, 2009
21 novembro, 2009
Roma; A Arte dos Mosaicos
A arte do mosaico relaciona-se como uma arte de paciência. Esta arte trata de juntar diminutos fragmentos coloridos dos mais variados materiais, reproduzindo um desenho predeterminado. A palavra “mosaico” tem origem na palavra grega Mouseîn, e a mesma deu origem a palavra musica, com um significado próprio das musas.
Desde o século II a. C., o mosaico helenístico tornou-se num constante ornamento das ricas mansões romanas sendo aplicadas nas paredes.
Existiam duas técnicas que eram usadas nos mosaicos:
☆ A opus sectile - eram empregados cubos do mesmo tamanho;
☆ O opus vermiculatum - eram executados com cubos de tamanhos diferentes, segundo uma disposição menos regular;
A opus sectile é usada para a excussão dos motivos ornamentais mais simples e mais rigidamente geométricos, para a decoração de pavimentos; entre estas técnicas de decoração existe a mais antiga, o opus alexandrinum, no qual aparece somente cubos de mármore branco ou negro. O opus vermiculatum era o invés, empregado no mosaico oriental, em que a existência dos assuntos representados necessitam de uma técnica mais minuciosa e mais adequada para tornar reais as figuras.
A arte do mosaico tornou-se sempre mais preciosa e rica no colorido, esta arte era feita no mármore, em vidro e pedras duras, com cores vibrantes – o azul intenso, o amarelo vivo, o verde-esmeralda, o vermelho sanguíneo.
Os gregos e os romanos também utilizavam a técnica do mosaico nas suas culturas para decoravam os pisos e as paredes das construções. É importante saber que em 395 d.C., a arte bizantina se desenvolveu no Império Romano Oriental, e com ela a força da produção de mosaicos.
Em Roma, ainda resta uma rica documentação de mosaicos nalguns edifícios como: na abóbada do Mausoléu de Santa Constância (séc. IV), na abside da Igreja de Santa Pudenciana (fins do século IV), nas naves e no arco triunfal da Basílica de Santa Maria Maggiore (século IV e V) e na abside da Igreja do SS. Cosme e Damião (séc. IV).
Um pouco de história do mosaico
O primeiro registo é encontrado há 3.500 anos A.C. na cidade de Ur, da região da Mesopotâmia. O Estandarte de Ur compõe-se de dois painéis rectangulares de 55 cm, feitos de arenito avermelhado e lápis-lazúli.
No antigo Egipto havia preciosos trabalhos feitos em sarcófagos de antigas múmias; também havia mosaicos que decoravam colunas e paredes.
Entre os gregos, existiam pisos feitos com pedaços de mármore branco ou de cor, embutidos numa massa compacta em muito resistente. Um motivo que alcançou um certo sucesso na Grécia foi de pombas, conhecidas como "as passarinhos de Plínio".
Em Roma esta arte começou no Iº século A.C. e foi largamente usada em pisos, murais, fontes e até painéis transportáveis.
Em Pompéia especificamente, foi um viveiro de mosaicistas que desde os poderosos e os abastados até o povo em geral apreciavam esta arte. No período Paleo-Cristão existiu a arte bizantina, que é o verdadeiro triunfo das artes visuais do cristianismo.
17 outubro, 2009
Arquitectura historicista
Escultura do Helenismo
O resultado foi uma tentativa de inovar modelos definidos anteriormente através da mistura de vários estilos. Os arquitectos, dispersos em noções de arte e artista ultrapassadas, mas agarradas a concepções vindas do Renascimento, executavam historicismos, esforçando-se por inovar recorrendo à decoração e relegando a questão técnica para os engenheiros.
Guerra do Peloponeso
Democracia
Estilo Clássico
Também começam a ser registadas as actividades de artistas que formariam importantes escolas e estabeleceriam padrões de proporções ainda empregados actualmente. O primeiro autor notável, vencendo definitivamente a rigidez reminiscente do período Arcaico, foi Míron, criador do célebre Discóbolo, onde as tensões do movimento são exploradas com maestria e realismo. A seguir vem Fídias, que levou a estatuária grega ao seu primeiro momento de real esplendor.
Eufranor adaptou o cânone de Policleto e representa a evolução da escultura grega em direcção a uma escola mais realista, sensual e delicada, de cariz mais humano e menos augusto e idealizaste, que teria grandes expoentes em Praxiteles, Lísipo e Escopas já no século IV a.C., e que apontariam o caminho para o desenvolvimento do estágio helenizante a seguir. Praxiteles, o mais famoso deles, foi o primeiro a introduzir o nu feminino em escala natural com a sua Afrodite de Cnido (uma das mais famosas criações de Praxiteles, uma das criações mais influentes e celebradas do classicismo grego, definindo um cânone de proporções para a figura feminina Hermes com o infante Dionísio e o Apolo Sauróctono são outras de suas obras conhecidas.
Estilo Severo
A fundação de vários templos, favorecendo a aplicação dos novos conhecimentos anatómicos na estatuária pedimental e nos relevos, e mais a ascensão da burguesia urbana, a secularização dos costumes e a introdução da democracia em Atenas, levaram ao fim a cultura aristocrática epitomizada pelos kouroi, com um resultado visível na mudança importante no estilo e na função da estatuária, que abandona a uniformidade dos kouroi votivos para representar também os atletas vencedores dos Jogos, os líderes políticos e generais, e as várias divindades.
A arte é revolucionada com a introdução de concepções novas, que a libertam de seu utilitarismo e lhe conferem certa autonomia. Com uma civilização já em pleno florescimento, os gregos já se sentiam mais seguros e livres da pressão imediata da luta pela vida e se aprofundam na filosofia. Hauser afirma que nesta fase "o conhecimento prático dá lugar ao exame livre, meios de dominar a natureza passam a ser métodos de descobrir a verdade abstracta. Em linhas gerais esta fase se caracteriza por um progressivo incremento no dinamismo das figuras, os braços ganham em liberdade, o torso se flexibiliza e há maior detalhe e suavização da anatomia.
O modelado da cabeça se harmoniza com o do corpo, os detalhes são reduzidos a um mínimo com ênfase nos traços anatómicos principais, o sorriso arcaico tende a ser substituído por uma expressão séria e distante, e aparecem representações mais verosímeis da velhice, embora ainda exista grande idealismo nas formas. Nesta fase é formulado o chamado perfil grego, unindo a testa e o nariz em uma linha rectilínea, e o bronze começa a se tornar um material de uso frequente.
Indicativo dos progressos do período é o Efebo de Kritios, dos primeiros exemplos a mostrar uma sugestão do contraposto, um movimento nas ancas que surge quando a figura se apoia em uma das pernas enquanto a outra se encontra em repouso. O mesmo desenvolvimento formal se nota nos relevos, com crescente complexidade das cenas e das formas anatómicas. Exemplo superior desta época é o conjunto escultórico do templo de Zeus em Olímpia, realizado por um artista desconhecido chamado Mestre de Olímpia e seus auxiliares.
A Escultura Arcaica
O Homem em todas as suas dimensões
Antropologia é a ciência preocupada em estudar o homem e a Humanidade de varias maneiras, ou seja, abrangendo em todas as suas dimensões.
Pode-se afirmar que há poucas décadas a Antropologia conquistou o seu lugar entre a Ciência.
Foi considerada como a história natural a física do homem e do seu processo evolucionário, no espaço de tempo. Se por um lado essa concepção vinha satisfazer o significado literal das palavras, por outro restringia o seu campo de estudo às características do homem físico. Essa limitou os estudos Antropológicos por um largo tempo, tratando das suas ideias do homem fóssil e do homem vivo.