
Este blog vai falar um pouco de tudo. Sobre a epoca Grega, Romana e de muitas outras coisas da Historia antiga.
A arte do mosaico relaciona-se como uma arte de paciência. Esta arte trata de juntar diminutos fragmentos coloridos dos mais variados materiais, reproduzindo um desenho predeterminado. A palavra “mosaico” tem origem na palavra grega Mouseîn, e a mesma deu origem a palavra musica, com um significado próprio das musas.
Desde o século II a. C., o mosaico helenístico tornou-se num constante ornamento das ricas mansões romanas sendo aplicadas nas paredes.
Existiam duas técnicas que eram usadas nos mosaicos:
☆ A opus sectile - eram empregados cubos do mesmo tamanho;
☆ O opus vermiculatum - eram executados com cubos de tamanhos diferentes, segundo uma disposição menos regular;
A opus sectile é usada para a excussão dos motivos ornamentais mais simples e mais rigidamente geométricos, para a decoração de pavimentos; entre estas técnicas de decoração existe a mais antiga, o opus alexandrinum, no qual aparece somente cubos de mármore branco ou negro. O opus vermiculatum era o invés, empregado no mosaico oriental, em que a existência dos assuntos representados necessitam de uma técnica mais minuciosa e mais
adequada para tornar reais as figuras.
A arte do mosaico tornou-se sempre mais preciosa e rica no colorido, esta arte era feita no mármore, em vidro e pedras duras, com cores vibrantes – o azul intenso, o amarelo vivo, o verde-esmeralda, o vermelho sanguíneo.
Os gregos e os romanos também utilizavam a técnica do mosaico nas suas culturas para decoravam os pisos e as paredes das construções. É importante saber que em 395 d.C., a arte bizantina se desenvolveu no Império Romano Oriental, e com ela a força da produção de mosaicos.
Em Roma, ainda resta uma rica documentação de mosaicos nalguns edifícios como: na abóbada do Mausoléu de Santa Constância (séc. IV), na abside da Igreja de Santa Pudenciana (fins do século IV), nas naves e no arco triunfal da Basílica de Santa Maria Maggiore (século IV e V) e na abside da Igreja do SS. Cosme e Damião (séc. IV).
Um pouco de história do mosaico
O primeiro registo é encontrado há 3.500 anos A.C. na cidade de Ur, da região da Mesopotâmia. O Estandarte de Ur compõe-se de dois painéis rectangulares de 55 cm, feitos de arenito avermelhado e lápis-lazúli.
No antigo Egipto havia preciosos trabalhos feitos em sarcófagos de antigas múmias; também havia mosaicos que decoravam colunas e paredes.
Entre os gregos, exist
iam pisos feitos com pedaços de mármore branco ou de cor, embutidos numa massa compacta em muito resistente. Um motivo que alcançou um certo sucesso na Grécia foi de pombas, conhecidas como "as passarinhos de Plínio".
Em Roma esta arte começou no Iº século A.C. e foi largamente usada em pisos, murais, fontes e até painéis transportáveis.
Em Pompéia especificamente, foi um viveiro de mosaicistas que desde os poderosos e os abastados até o povo em geral apreciavam esta arte. No período Paleo-Cristão existiu a arte bizantina, que é o verdadeiro triunfo das artes visuais do cristianismo.
Entre suas contribuições originais à tradição grega de escultura estão o desenvolvimento de novas técnicas, o aperfeiçoamento de representações da anatomia e da expressão emocional humana, e uma mudança nos objectivos e abordagens da arte, abandonando-se o genérico pelo específico. Isso se traduziu no abandono do idealismo clássico de carácter ético e pedagógico em troca da enfatização dos aspectos humanos colidíamos e do dimensionamento da produção para fins puramente estéticos e, ocasionalmente, propagandísticos.
O interesse gradualmente se desloca do geral para o particular, do simples para o exuberante, e a representação anatómica chega a um estágio de grande verosimilhança, com maior estudo da musculatura do tronco e membros em detrimento da face, que perde em expressividade embora ganhe em semelhança e detalhe, surgindo os primeiros retratos.
Atenas caiu em 404 a.C., no fim da Guerra do Peloponeso, e conseguiu contudo preservar sua influência cultural por mais algum tempo, mas instaura-se uma certa confusão política na Grécia e novos valores são introduzidos na sociedade, e o ideal aristocrático de vida e educação é posto em xeque pela burguesia que vinha enriquecendo mas era bem menos culta e baseava seu julgamento em critérios antes de tudo emocionais e estéticos. Assim prolifera uma arte que privilegia aspectos puramente plásticos e sensoriais, o retrato se populariza e a dissolução de diversos tabus possibilita a abordagem de temas antes vedados, como o nu feminino. O cidadão, enfim, assume a dianteira em relação ao Estado como o principal patrocinador da arte.
Neste período são lançadas as bases para o surgimento da escultura autónoma de grandes dimensões e da escultura monumental de decoração de edifícios. Essa evolução dependeu em suas origens da influência oriental e egípcia, mas logo adquiriu um carácter peculiar e original.
A Antropologia, sendo a ciência da humanidade e da cultura, tem campo de investigação extremamente vasto: o Antropologia Física e a Antropologia Cultural, que se centra no desejo do Homem de conhecer a sua origem, a capacidade que ele tem de conhecer-se.
Escultura da Grécia antiga é uma expressão de significado vasto, que a rigor poderia ser empregada para designar a produção da escultura desde a Pré-história até a Idade Média, mas que usualmente se refere às obras criadas na Grécia entre o Período Dedálico (c.650-600 a.C.), quando a arte grega começou a formar um estilo próprio.
A escultura é uma das mais importantes expressões artísticas da cultura grega. Exerceu definitiva influência sobre a arte romana, determinou uma grande variedade das culturas do norte da África, do Oriente Próximo e Oriente Médio, penetrando até a Índia durante a época de Alexandre o Grande.
Os primeiros escultores gregos fizeram trabalhos simples, mas aprenderam aos poucos a fazer figuras realistas, um estilo que foi copiado até o fim do século XIX. Havendo três períodos na escultura grega: a escultura arcaica, a clássica e a helenística. Com os fenícios e outros povos do Oriente, os gregos aprenderam a fazer figuras de argila com moldes. Neste período arcaico desenvolveram um estilo rígido. Entalharam muitas figuras de homens nus, em pé, representavam servidores no templo de Deuses, estas figuras chamavam-se Curos, começando neste período a escultura de retratos.